
com que me inventas
em que me tentas
nas palavras nuas
escrever ruas de água parada.
Morada
onde cairás
em tentação
na minha mão
que antes recebeu
reflexos do céu
iluminado,
Agora
com estrelas de aço
porque a lua caminha no meu abraço
onde cabem todas as magias,
ruínas e fantasias
De te respirar
e de te tirar
todas as camadas,
e tu assim dividida
surges numa nova vida.
Numa avenida aquática
feita de rimas incertas
remexidas pelas veias abertas,
Mergulhada e transformada
em tapete voador
suave cobertor
que me envolve na viagem
até à próxima
PARAGEM.
EM memória de uma rosa desfeita, que pereceu, para dar vida a estes dedos que tantas saudades tinham de brincar com as palavras.
7 comentários:
A morte nem sempre é um destino. Não raras vezes, veste-se de ponto de partida, de renovo, de Fénix redentora. E a vida é uma soma de mortes que marcam ciclos. Ciclos que acabam, para dar lugar a novos ciclos. Círculos de vivências, de histórias que vamos acumulando para contar, aos outros ou recordar, a nós.
E se a rosa pereceu, certamente alimentou a terra onde novo rebento irrompeu. Uma rosa com asas de pétala e dedos que conhecem o dom e o prazer de brincar com palavras, tão bem, com arte de mestre.
Um beijo em vénia
Andarilhus
Miga, renasceste em grande! Palavras mágicas repletas de vida, esperança e de energia :-)
beijinhos
Ida e volta?
Hum... lamento discordar! :)
Tu... tu não partiste e muito menos pereceste!
Tu andaste SEMPRE "por aí".
Talvez um pouco perdida dentro de ti mesma,
Mas sempre, SEMPRE presente!
E a prova: Está (espectacularmente) à vista!
Um Beijo Meu
MAs que bom esse desentupir....
Esta largada de palavras :)
Que bom assistir ao regresso das palavras nos teus dedos! Fazem falta. **
Gostei muito do teu espaço.
Voltarei!
E...obrigada pelas tuas palavras no meu Lado.
Beijos,
PCat
benditas saudades!
beijo, Susn
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