Tudo é foi, pastel seco s/ papel, Elisabete da'silva
É difícil arrancar-te um sorriso, para não ir mais longe, ao ponto de dizer que é impossível.
Posso. Ir. Ficar. Sair. Entrar.
O teu semblante é sempre o Mesmo.
Posso. Tentar ordenar todos os objectos pela tua ordem que é da direita para a esquerda e não da esquerda para a direita.
O resultado do teu semblante será semelhante. A menos que,
eu me engane e
cometa um erro, uma pequena falha. Aí todo o teu Ser entra em desordem e fazes questão de me dar a perceber.
Fico então eu, desordenada, desarticulada das minhas articulações e começo a diminuir, até ficar tão pequenina, quase invisível como o teu sorriso.Nota relativa à escolha da imagem: Vemos, mas não sabemos como mostrar. Reconhecemos, mas damos a perceber da pior forma. Choramos, mas seguimos sempre em frente. É no regresso ao desmerecimento que nos despimos de nós e não queremos que nos sintam assim. Viramos as costas.
7 comentários:
Por vezes temos que nos desencontrar... dos outros e de nós mesmos, para que, depois, nos possamos (re)encontrar, não só comnosco como também com os outros...
Amiga, estou cá sempre para que nunca te sintas pequenina...e tu sabes que tens uma imensidão dentro de ti...
Beijos doces
Há quem tenha, mais ou menos poder sobre nós.
Há quem, por nada fazer, tenha isso para não dizer!
Faz-nos doer, faz-nos tudo menos querer...
Mas será que fomos nós que lhe demos o que comer?
;)
O que me custa é que, muitas vezes, há quem tenha poder sobre nós porque nós deixamos, porque é mais fácil deixar talhar uma dependência emocional do que fazer um corte súbito. Não sei o que é melhor. Nestes cortes, nada há de asséptico. Beijo!
Amiga, o meu pastel seco ficou perfeito com as tuas palavras ;)
É impossível passar despercebido... Invisível só será para quem não tem a capacidade de ver a verdadeira grandeza.
Beijinhos
Jade: Eu sei e sinto que estás. :) E tu sabes que é mútuo.
(isto passa...)
Beijos doces
Roderick: Eu vou lá ver.
Pretazeta: Faz-nos doer...
Bjinhos
Arion: Disseste muito bem... 'porque nós deixamos'. É impossível cortar laços de sangue.
Beijos
Elisabete: Este teu pastel seco é magnífico. Consigo encontrar nas tuas telas expressões para muitas emoções. Se isso não é arte, não sei o que é. :)
Beijinhos
Deveriamos agir como se fossemos sempre crianças, em que o riso espontâneo seria constante e o coração liberto de magoas e rancores....
(compreendo-te bem)
Serenos sorrisos
É sempre um prazer ler-te. As tuas palavras são belas e muito genuínas.
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