
Olho-me no meu espelho espelhada
E apenas vejo o meu reflexo difuso
Mas sinto que também sou olhada
O que torna tudo ainda mais confuso.
Olho intensamente mas não vejo nada
A não ser esta personagem que uso
Mas sinto a minha alma ser abusada
Por este olhar estranho que eu recuso.
E invadem-me o pensamento
Sem que eu desse autorização
Por instantes, por um momento
Sei que sou motivo de observação
Mas continuo neste meu tormento
De ninguém me ver realmente o coração.
E apenas vejo o meu reflexo difuso
Mas sinto que também sou olhada
O que torna tudo ainda mais confuso.
Olho intensamente mas não vejo nada
A não ser esta personagem que uso
Mas sinto a minha alma ser abusada
Por este olhar estranho que eu recuso.
E invadem-me o pensamento
Sem que eu desse autorização
Por instantes, por um momento
Sei que sou motivo de observação
Mas continuo neste meu tormento
De ninguém me ver realmente o coração.
6 comentários:
Fruto, estás tão longe de mim!
- Flor, estou no teu coração!
Tagore
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Às vezes temos os outros tão próximo de nós que nem nos apercebemos que já os temos no coração!...
Abraço,
José Rui
Um poema tão belo como o teu coração. :)
Adorei a imagem.
Beijinhos
PS. Tinha saudades de te ver por aqui.
O cteu coração vê-se nas palavras que escreves...Achas realmente que ninguém vê?
Bj
e porque não abri-lo?
para ver... e ser visto!
um abraço
O outro lado do espelho...
por vezes
.
vira-nos do avesso
.
Boa semana
bjins
Lindo, lindo, lindo.
Logo que começei a ler este soneto, logo meu rosto sorriu e posso dizer que é escrito com coração.... sim eu sei que sim...
Serenos sorrisos
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